Arquiteto demoliu antiga propriedade e criou projeto próprio incluindo painéis solares e janelas no teto para economizar.

Quem olha para essa casa em West Kirby, na Inglaterra, não imagina que os proprietários gastam apenas R$ 7 por mês para mantê-la funcionando. Isso porque o arquiteto britânico Colin Usher projetou a casa de uma maneira sustentável justamente para manter as contas o mais baratas possíveis para ele e a esposa, Jenny, – e deu certo: a casa venceu o prêmio de melhor Novo Edifício Doméstico, o Swig Awards, na categoria Eficiência Energética.

Entre as diversas técnicas sustentáveis utilizadas no projeto, estão janelas com três camadas de vidro para manter o calor, painéis solares no telhado, pé-direito alto, janelas no teto para iluminação natural e um sistema de ventilação que suga o ar úmido do banheiro e da cozinha e solta ar fresco para a sala.

Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, Usher conta que esse é o projeto no qual vem trabalhando durante toda a carreira e que o fato de não ter sido feito para um cliente, mas sim para ele e a esposa, o permitiu ousar e testar algumas teorias próprias – que renderam bons frutos.

“A casa foi feita levando em consideração também o conforto – ela tem acabamento de primeira, quartos grandes e um ótimo pé-direito. Todo mundo que nos visita diz que ela é adorável e acolhedora”, comenta.

De acordo com a publicação, o casal adquiriu a propriedade original por cerca de R$ 1,1 milhão, gastou pouco mais de R$ 34 mil para demoli-la e refazer as ligações elétricas, pouco mais de R$ 1,3 milhão para construir a nova casa e mais R$ 11 mil para consertos externos, levando o valor total da reconstrução para R$ 2,5 milhões.

“Uma avaliação recente da casa mostra que vale o equivalente ao que paguei pelo terreno, demolição da propriedade antiga e a construção da nova. No entanto, se levarmos em conta os R$ 11,4 mil que economizamos por ano em eletricidade e o fato de que não precisaremos de grandes reparos ou manutenção pelos próximos 15 ou 20 anos, ela pode ser vista como um grande investimento, junto com o fato de ser um lugar confortável e acolhedor para se morar”, explica o arquiteto.

 

Fonte: Delas